Marina Silva é a única latino-americana da lista, que ainda apresenta nomes como os do ex-vice-presidente americano Al Gore, da primeira-ministra alemã, Angela Merkel, do geneticista americano Craig Venter, do prefeito de Londres, Ken Livingstone, e do ator norte-americano Leonardo DiCaprio.
Sim, temos muito a agradecer e muito do que nos orgulhar com relação a Marina, pois o jornal comenta que, sob sua gestão no ministério, o desmatamento na Amazônia caiu 75%, e vastas áreas de floresta foram destinados a comunidades indígenas. Mas ela corrige, conforme pude assistir num jornal televisivo: "são 59% e o mérito não é só meu, já que se trata da ação conjunta de toda uma região". Quer prova maior de que honestidade, humildade e competência podem e devem andar juntos?
"Todo mundo concorda que uma ação urgente é necessária para evitar uma mudança climática catastrófica, mas quem realmente tem a influência e as idéias para fazer isso acontecer?", introduz o Guardian.
O jornal dedica um texto a Marina Silva, destacando sua história como "filha de um seringueiro brasileiro, passando sua infância coletando látex da floresta amazônica e protestando contra a destruição provocada pelos madeireiros ilegais".
E ainda: "Em uma das grandes histórias políticas, ela passou de analfabeta aos 16 anos à mais jovem senadora do Brasil e agora é a mulher mais capaz de prevenir a total ruína da Amazônia".
"Mas o futuro, diz Silva, é arriscado. A única maneira de evitar uma perda no longo prazo é com ajuda internacional", diz o jornal, citando uma declaração da ministra: "Não queremos caridade, é uma questão da ética da solidariedade".
A foto da ministra é uma das três escolhidas para ilustrar a chamada para a lista na capa do jornal, ao lado de Leonardo DiCaprio e da ambientalista Wangari Maathai, ex-ministra-assistente do Meio Ambiente do Quênia e Nobel da Paz de 2004.
Fonte: Movimento Marina
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