domingo, 24 de outubro de 2010

Ato Público em prol da Educação: eu fui!!!

No último dia 21 participei do Fórum de Educação realizado pelo SEPE Campos na Faculdade de Direito de Campos que acabou com um Ato Público em prol da Educação. Esse ato foi um protesto pacífico contra a corrupção que impede que a Educação possa assumir sua função libertadora já que o sistema corrompido não permite que o professor realize suas atribuições.


O importante é divulgar a mensagem.

Na luta pela Educação.

Não devemos nos calar!

Estou cortado à direita da foto, mas inteiro na manifestação!

O Fundeb é uma verba federal em que até 60% do valor total repassado ao município poderá destinar-se ao pagamento da remuneração de professores em efetivo exercício. Ou seja, professor atuante em sala de aula deve ganhar mais. Mas não é isso que acontece na prática. Alguns que não estão em sala de aula ganham até mais, isso devido a acordos clandestinos com os diretores clientelistas.

Um professor valorizado é um trabalhador realizado. Assim cumprirá melhor sua função. Mas nada disso adianta se este profissional nao tiver condições mínimas de trabalho. Escola caindo aos pedaços é ruim para o professor, pior para o aluno e ainda pior para a sociedade. Sala de aula com muitos alunos impedem que todos se expressem de maneira satisfatória. Além disso, o professor e o aluno acaba por interagir menos uma vez que o professor deverá dividir seu tempo para todos.

Tudo isso é obrigação do empregador. Já que a PMCG é uma pessoa jurídica, a pessoa física que estiver a frente tem o dever de tomar devidas providências e prestar contas.

As pessoas só fazem alguma coisa visando seu própio lado ou entao mediante alguma pressão. Assim como a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea para satisfazer a Inglaterra que se encontrava em plena Revolução Industrial e precisa de mercado consumidor, os políticos de hoje fazem coisas para manipular a população e agradar seus amigos. Mas olhem, libertou os escravos mas não roporcionou a inserção do negro na sociedade. Que bondade foi essa que ainda lhe trouxe o título de A Redentora?


Entenda-se como valorização não apenas o aspecto financeiro, mas também a parte humana, as condições de trabalho, o reconhecimento e o respeito. Todo professor precisa se sustentar como qualquer profissional. Todo professor precisa de chances de progredir funcionalmente. Ser líder não pode ser baseado em amizade com políticos, mas sim uma questão de reconhecimento de uma comunidade.

Além dos professores, existem outros profissionais da educação que deveriam aderir ao movimento. Mas me parece que as pessoas acham muito mais fácil delegar a outrem a função de sua própria defesa. Acredito que quem não se manifesta é porque está satisfeito. Portanto, não deveria se beneficiar com as conquistas do movimento.


Talvez, essas pessoas que são os estereótipos de funcionalismo público que atravanque a Gestão Democrática.

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